Foi assim que tive ideia para este texto. Grey’s Anatomy é de longe minha série favorita. E sempre me dá assuntos para refletir sobre a vida e o que acontece nela, na minha história. Sou daquelas que acredita no amor com todo o meu ser – e às vezes não sei o quanto isso é bom. Já me apaixonei, tive relacionamentos. Conheci pessoas e cada uma delas de um jeito, vinham de uma história diferente. E eu pude ver nelas as crianças que foram e os adultos que são. Seres humanos incríveis cruzaram meu caminho, alguns permaneceram, outros seguiram o baile. Encontrei corações vazios, perdidos e ora ou outra era eu. O fato é que o amor também tem seus lados: criança e adulto, bom e ruim.
Acharia incrível se a gente já encontrasse o grande amor logo de cara, mas que principalmente fosse recíproco. Porque eu já tive aquela sensação de ter encontrado a pessoa pra vida, com quem eu ia passar o resto dos meus dias, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, e por todos os MEMES que o Twitter produz. No entanto, o coração não escolhe por quem vai se apaixonar – simplesmente, ou por aquele que vai ter todo o nosso amor.
Meredith levou algumas temporadas para se acertar finalmente com o Derek, o que me faz pensar que na vida real, é possível que se viva algumas temporadas antes de que o amor entre realmente no eixo. Porque é com o passar dos episódios que o coração se cura quando é quebrado, que entram novos personagens, tem os que saem ou os que reaparecem. Se é para levar uma vida mais leve, vou fazer da minha uma série real, onde sinto, vivo e me entrego com tudo para cada roteiro que pintar.
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com carinho, laura.